A psicóloga Saruem Teles nos traz essa matéria incrível! Confira!
Você já ouviu falar que o intestino é nosso segundo cérebro?
Se você convive com alguma doença autoimune intestinal, como Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa ou Doença Celíaca, talvez já tenha percebido que
seus sintomas físicos, muitas vezes, andam lado a lado com seu estado emocional.
Isso não é coincidência.
Existe uma comunicação bidirecional que conecta o sistema gastrointestinal ao sistema nervoso central, conhecida como eixo intestino-cérebro, e esse eixo tem um papel importante na regulação das emoções e da saúde emocional.
Isso significa que nosso intestino não é responsável apenas pela digestão. Ele possui seu próprio sistema nervoso, que se comunica com o cérebro por meio do nervo vago, e abriga trilhões de microrganismos, a famosa microbiota intestinal. Juntos, eles formam um sistema de comunicação que influencia
diretamente o nosso humor, nossa imunidade e nossa saúde mental.
Algumas substâncias, como serotonina, dopamina e GABA, entre outros neurotransmissores ligados ao bem-estar, são produzidas no intestino,
impactando diretamente o cérebro e suas respostas emocionais. Quando o intestino está inflamado ou em desequilíbrio, essa produção pode ser afetada.
As doenças autoimunes intestinais envolvem inflamação crônica, o que pode aumentar a sensação de fadiga, irritabilidade e até sintomas de depressão e
ansiedade. Em situações emocionais intensas, o estresse pode alterar a permeabilidade intestinal, agravando os sintomas físicos e criando um círculo
vicioso entre mente e corpo.
Cuidar da mente também é cuidar do corpo.
A psicoterapia pode ser uma grande aliada no processo de convivência com uma doença crônica. Ela ajuda a entender melhor o que o corpo está comunicando, reduz o impacto do estresse nos sintomas e fortalece o vínculo com o próprio corpo, um corpo que precisa de cuidado, não de julgamento.
Você não está exagerando. Seu corpo sente, e sua mente responde, porque está tudo conectado.
Saruen Aine Teles, psicóloga clínica.
Posso te acompanhar nesse processo com acolhimento, escuta ativa e estratégias emocionais que respeitam o seu corpo e a sua realidade.
Entre em contato e vamos conversar sobre como a psicoterapia pode te ajudar.
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